GREEN IS THE POWER

    E aê! Hoje eu vou falar sobre suco! Tá, mas antes, vamos introduzir o tema desse post. Faz um tempo, um bom tempo, que fui á um restaurantezinho bacana e fui apresentado a um suco verde, meio estranho, meio sei lá... o suco recebe vários nomes: suco verde, suco clorofila, e existem várias formas de fazer, eu vou falar o meu modo hoje para vocês.
   Antes de entrarmos de fato no suco, é interessante falar que ele é uma ajuda e tanto na alimentação, pois contém couve que ajuda no funcionamento do intestino, para quem tem problemas de gastrite e outras complicações intestinais. Além disso, o suco é gostoso e refrescante, quem não gosta muito de verduras, legumes e etc, usem um suco que ele é uma dica "coringa" na hora de querer se alimentar bem.
   O preparo é bem simples: Tire o caule do couve, lave o bem, e ponha no liquidificador, depois adicione um copo de suco de limão feito na hora, e mais um copo de suco de tangerina, adicione hortelã (do pequeno!) e gelo, além de açucar! Bata tudo até o suco ficar bem verde e homogêneo! Depois é só saborear! ;D
   O suco ajuda no metabolismo, além de ser energético! Ah, e quem sofre de gastrite pode usar o suco no tratamento! Além disso, quem quer perder um quilinhos pode confiar no suco como parceiro!

O melhor almoço da minha vida feito por mim mesmo

   Fazer almoço foi o meu início culinário. Com um pai e irmã trabalhando fora, tinha que me virar, e no começo só sabia fazer o simples do básico e mesmo assim ficava maioria das vezes horrível. Arroz não era tão fácil quando parecia, temperar um frango era difícil. Foi um começo árduo.
   Uma coisa que sempre me agradou muito foi comida japonesa (que não se resume a peixe cru, tá?), e esses dias eu estava procurando um canal legal para ver comidinhas orientais e achei um bem bacana.

   Quem acompanha o blog viu no post "Inspirações" o canal do youtube do programa Cooking with a Dog. Como eu falei no post, um dos problemas para seguir as receitas era conseguir adaptar os ingredientes japoneses para a realidade brasileira. Eu andei fuçando o Youtube e achei uma brasileira que está morando em terras japonesas e mostra receitas de la adaptadas para cá!

     Bem, o Ebi Fry consiste num camarão empanado em farinha feita de pão. Qualquer pão gente! Eu uso francês mesmo! Não consegui deixar os camarões super crocantes, mas mesmo assim é uma boa pedida com molho shoyo ou molho teryaki!
   NHAM!

O bolo mais fácil do mundo.

Eu e o Gui

Olá galerinha, tudo bom? Esses dias eu estou tão ocioso que se não fosse o fato de eu ter contraído uma infecção intestinal filha duma bactéria eu estaria mais gordo do que a pessoa mais gorda que a sua imaginação puder criar. Mas na realidade o que aconteceu é o contrário, eu perdi um precioso quilo dos meus poucos 54 (agora 53).
Mas ok, eu não tenho problema com meus ossos aparecendo, e não tenho me restringido a comer nada e chega de falar da minha falta de gordura e vamos atendrar ao post!
   Os famosos preguiçosos de domingo não tem mais motivo para ficar fora da cozinha nesse dia tão querido da semana de quem adora fica de bobeira em casa como eu. E se a falta de vontade de fazer qualquer coisa impede de comer algo mais legal e requintado, que tal fazer um bolo fácil, que não suja quase nada e não precisa também de quase nada?
   Bem, ontem o lindo do meu irmãozinho-de-bairro, o Gui que já esteve aqui no blog no post sobre o Grude a Carbonata, veio aqui em casa e fizemos aquela torta fácil que também já passou aqui.
   Diferente da outra torta que já passou aqui, nós não usamos ovo, recheamos também com BIS e a massa foi de Chocomenta (viciado em menta eu.)
   O foco dessa postagem não é o sábado, e sim o domingo. O tempo hoje tá bem friozinho, gostoso, aconchegante... PREGUIÇA, não queria fazer nada o dia todo, mas estava precisando comer algo doce e tinha sobrado a massa de chocomenta da receita de sábado.
   Preguiça na cozinha significa microondas. Eu nunca fui muito adepto, sempre pensei que enfiar algo no microondas dava cancer ou podia explodir lá dentro, e já tinha visto algumas receitas inusitadas feitas no aparelho, mas a que mais me chamava atenção era o de bolo.

     A receita é simples, não tem mistério algum: Um ovo, meio copo de leite, duas colheres de manteiga e quatro colheres da massa de chocomenta e duas de açucar. Me atormentou muito ver minha xicara rodando no microondas, enquanto a massa inchava cada vez mais dand
    Passado o susto fui direto ao ponto, conferir aquela coisa alienigena recem saída daquele aparelho que para mim até agora era de outro planeta. Cheirei, cutuquei, mastiguei e engoli cuidadosamente e cheguei a conclusão que é um bolo com bem menos risco de dar errado que o do forno, além de ser muito mais prático e rápido.
   Fica a dica pra quem tem microondas: Bolo também é fácil, entre no novo século culinário!

Um pouco de molho shoyo e cachaça na nossa vida

   Olááá gente, tudo bem? Sei que andei sumido, dentre outras coisas estive paralisado por uma infecção intestinal péssima que me deu um tremendo trabalho. E vamos falar de comida? Esses dias minha mãe me deu um belo trabalho: Conhecem lagarto?

Carne dura, preço baixo.

   Bem, essa peça do boi é bem tensa, por isso é baratinha nos supermercados. Os principais meios de preparar ela é através da pressão ou no forno, ambas formas para mim são bem trabalhosas (fora o fato de que EU não sei usar panela de pressão, beijos), então quis fazer algo rápido. Visto isso, apelei para picar ela (usando a técnica de cornar no fio da carne, como falei em posts anteriores), amolecer com pancadas de martelo (AMO FAZER ISSO), e embebeda-la com Martini. Sim, a carne bebada fica mole.

   Deixei a carne dormir no álcool por uma hora, ela amoleceu bem! Depois da cachaçada toda, temperei basicamente com sal e pasta de alho e refolguei no azeite. 

   Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas o truque agora para relaxar o lagarto veio para mim no meio da receita. Eu tinha o Martini, molho shoyo e açucar: Resolvi fazer um falso molho teryaki (o verdadeiro leva gengibre e saquê)

  

   Eu misturei todos os itens do molho e joguei pela carne, deixando cozinha-la por uns 20 minutos: resultado, um lagarto molezinho, gostoso e um ótimo almoço!

Inspirações

      Uma das coisas que sempre me fascinaram foi parar na frente de um computador e ver vídeos e blogs culinários (ou gastronômicos.). Mesmo que não fosse para fazer uma receita, eu adorava ver todo aquele preparo e resultado final, e sempre me deram muita vontade de escrever sobre comida.
   

   

      Como publicitário, sou fã do Marketing na Cozinha (http://marketingnacozinha.com.br/). O site é bem diferentão, pois não fala necessariamente de pratos e receitas, e sim sobre a área "marqueteira" por trás de restaurantes, produtos, fast food e etc. Ou seja, é a cozinha aplicada de forma inteligente e conceitual! Vale a pena o clique!

    Além das deliciosas receitas tradicionais do oriente, o Cooking with dog tem uma proposta bem divertida e inovadora: o narrador das receitas é o simpático cachorro da senhora japonesa. Ele conta os ingredientes e vai narrando as etapas do processo com uma voz unica e em um sotaque japonês bem legal, e para quem não manja de inglês, alguns videos já começaram a ganhar legendas. Confira o canal dela no Youtube: http://www.youtube.com/user/cookingwithdog

   O portal Tudo Gostoso é sem duvida o maior e principal site de receitas do Brasil, pois é composto pelos próprios visitantes que mandam fotos e receitas e julgam e comentam as receitas dos outros. Tem de tudo e a busca por receitas é incrível, pois além da busca tradicional, pode-se achar receitas através dos ingredientes que cada um tem em casa. Vale a pena o clique: www.tudogostoso.com.br

A torta de chocolate mais fácil do mundo para um domingo delicioso

      Olá galera, quem é brasileiro tem um ritual bem idiota de acordar e ir ver Mais Você. Não importa sexo, raça, idade, classe social ou se tem TV por assinatura. TODO MUNDO vê Mais Você, e essa semana que passou foi mais que especial por a loira mais IRRITANTE da televisão foi atropelada <3 (Juro que não foi eu que atropelou, mas poderia).

Inha <3

    Bom, um dia depois do tal atropelamento, a 'Namaria apresentou-nos uma torta que simplesmente é MA-RA-VI-LHO-SA, fácil e deliciosa, ganhando de muita confeitaria por aí, e eu posso falar isso porque testei ela esse domingo com a participação linda, inoxidável e achocolatada da minha amiguinha Inha.
    Então vamos lá, a torta é muito simples e não vou me dar ao trabalho de anotar aqui como faz, quem quer saber acessa ae o site da Namaria:
http://tvg.globo.com/receitas/maisvoce/tortinha-facil-de-chocolate-5177d433c5a6455cd5000041
    Bem, voltemos para a realidade do blog. Nós optamos em fazer uma torta só, e não várias tortinhas, assim ia dar MENOS TRABALHO AINDA, sim, era domingo e a preguiça reinava.
   A massa da torta fica bem dura, e depois que assa fica mais dura ainda, mas mesmo assim fica muito gostosa, porém é bom para não virar uma rocha, deixar a camada bem fina pois ela tende a inchar MUITO no fogo (como nossa camada não estava tão fina, a crosta ficou bem grossa e dura).

Massa de Chocolate

     Uma das coisas mais incriveis fica por conta do recheio. Falar que é bom é pouco: É ÍNCRIVEL. Talvez uma das tortas com melhor textura que já comi. Só acho que ficou MUITO enjoativa, mas é chocolate: é para ser enjoativo se não a gente se empolga e come tudo.

Confeitamos com Chantilly!

     Uma dica é fazer mesmo a torta, é fácil e DELICIOSA (como já falei). Os confetis além de enfeitarem deram um crocante muito gostoso! Yumm!

 

O desastre de sexta-feira

    Enfrentar uma maré de má-sorte e se manter bom-humorado é um talento para poucos, essa semana foi difícil pois fiquei doente e para completar sexta-feira enquanto preparava o tal prato que irei relatar aqui, a minha caixa de agua transbordou e a parede que ficava o meu PC encheu de água, formando uma cachoeira em cima do pobre computador.
   Mas vamos por partes. Quinta-feira minha mãe tinha feito macaxeira. Eu não sei como devem chamar macaxeira onde vocês moram, mas vamos chamar aqui de macaxeira mesmo. Eu tive uma ideia bem legal de preparar bolinhos fritos de macaxeira, é uma receita trabalhosa, porem sem erro, bem simples (as imagens estão bem ruins pq tirei do iPhone e estou sem editor de imagens)

Como se chama isso na sua cidade?

    

   Amassei bem as danadas das macaxeiras com manteiga derretida (dor no ombro certa!), e depois adicionei uma gema, misturei tudo com o garfo até ficar tudo bem misturado e gosmento, depois fui adicionando farinha de trigo e amassando com as mãoes até virar uma massa solta, que não grude nas mãos. 

  Estava tudo muito bom até A PAREDE VIRAR UMA CACHOEIRA, eu entrei em certo desespero e DANE-SE BOLINHO DANE-SE BLOG PRECISO SALVAR MEU PC, e foi um corre corre pra desmontar o computador, outro corre corre pra enxugar e chamar mão de obra pra concertar, enfim, meu pc vai bem obrigado, mas preciso comprar um estabilizador novo.

   CEEERTO, depois de umas duas horas de desespero aquático a massa tinha crescido e ficando meio úmida,  fiz os bolinhos meio grudentos mesmo e não ficaram ruins, recheei (com certa dificuldade, o segredo para rechear é vc por massa numa mão, queijo em outra e misturar tudo numa bola só), e finalmente fritei. 

 A receita despertou a fome de muita gente aqui em casa:

Picadinho da raiva, estresse, ansiedade e angústia (e de carne!)

    Olá pequenos cristais de luz do meu coração que eu nem sei se existem ou se os leitores desse blog só são frutos da minha imaginação carente e disturbada. Eu queria estar postando mais, mas estou tendo problemas em casa que vão além da cozinha, o que me afasta um pouco da necessidade e do prazer de escrever aqui.
   Visto isso, fiz uma receita que consiste bem no meu nível humorístico desses dias: Picadinho de carne. A sensação de pegar um pedaço de carne crua, feia e morta, e picar ela em vários pedaços sangrentos com uma faca super afiada me dão muito prazer e certo alívio.
  Tudo consiste simples em pegar a carne e imaginar aquela pessoa que te aflige, ir fatiando, imaginando... ah, os bons instintos psicopatas na hora da cozinha!

    Um dos grandes segredos na hora de cortar a carne é SEMPRE começar os cortes seguindo o fio da carne. O fio da carne é aquelas linhas que tem na superfície do músculo. Você deve sempre buscar fazer cortes que corram no mesmo sentido dessas linhas. Depois sim ir fatiando o resto em outra direção. 

    Não vou mentir que tenho certo medo de preparo em carnes que requerem um processo de cozimento mais delicado, e também na hora de salgar a carne. Eu prefiro correr o risco de faltar sal e o adicionar depois que deixar a carne salgada, por isso ponho sempre umas duas colheres de carne para 600 g de carne. Uma sugestão é usar aqueles temperos completos em potinho que tem sal. 

   Depois de salgar a carne, embebedei ela em uma dose (um pouco menos de um meio copo) de Whisky e molho inglês a vontade, misturei e pus alho. Refolguei com azeite e cebola até deixar ela "com cor de carne", Nesse processo a carne embebedada solta um pouco do molho, deixando uma cor bem graciosa na panela! 

   E agora o pulo do gato: Jogue um molho de sua preferencia! Eu usei o tão-velho-e-usado molho madeira, mas pode ser um molho de tomate de outros sabores (EXISTEM VARIOS SABORES DE MOLHO PRONTO NOS SUPERMERCADOS, amo preguiça!), e aí mexi e joguei tomates fatiados e um pouco de pimenta-calabresa! 

  Além disso no dia anterior descasquei três batatas e congelei, eu já tinha lido e visto em varios lugares que batata frita deve ser feita com o óleo SUPER QUENTE e a batata SUPER CONGELADA, pois o choque termico conserva as qualidades nutritivas e deixam a batata mais gostosa! Me surpreendi com essa dica, as batatas ficam lindas! 

Prato lindo! (Talvez o mais visualmente lindo do blog todo!)

     Uma dica é saborear as batatas com molho tártaro!

Do Sims à Panela!

    Hoje é domingo, e por razões de falta de tempo para sentar e redigir o post, não pude escrever sobre o almoço de ontem, por isso vamos fazer de conta que o fiz hoje, certo? CERTO! Bem, sexta eu tinha convidado um dos meus melhores amigos, o Gui, para vim aqui almoçar. Mal sabia ele que iria ter que ajudar na minha ma-ra-vi-lho-sa ida à cozinha.
   O primeiro plano era fazer um arroz refolgado em alho e cebola, macarrão ao molho de madeira (adoro reaproveitamentos) e omelete recheado com calabresa.

Jogando com a vida, baby!

  Mas olha, eu sou preguiçoso mesmo e resolvi fazer uma mistureba (estou quase mudando o nome do blog para Misturebas do Bruno). A mistureba de hoje tem uma origem louca na minha vida: o The Sims.
   Para quem chegou no planeta Terra agora e não sabe o que é The Sims, trata-se de uns dos mais sem objetivos, viciantes e loucos jogos! A função do game é formar uma família e simular sua vida, seguindo um cotidiano onde todas as ações trazem reações boas e ruins!
    Tá, mas porque estamos saindo mesmo da cozinha para o mundos dos games? Bem, existe uma reação: A mistureba em questão é um dos pratos que os personagens do jogo preparam para o almoço / jantar: o grude a carbonara.
   Grude a Carbonara não é um prato especifico, e sim algo como uma técnica de usar qualquer massa de macarrão com um molho concentrado, alguma carne, de modo que se forme o grude, temperos (eu gosto de usar ervas finas), e ao misturar tudo, desligar o fogo e despejar um ovo batido, misturando e tampando com o fogo desligado para o calor do próprio macarrão cozinhe o ovo, e assim fique "grudento".
   No caso do almoço de sábado, a receita do The Sims funcionou assim: enquanto o Gui descascava a calabresa (UI!),  eu piquei a cebola e a dourei com manteiga, adicionando a calabresa descascada e picada pelo Gui depois, e logo após o alho (eu uso aquelas pastas de alho que vendem em supermercados). Apois isso adicionei uma mistura de cebola, tomate e manteiga misturada com um cubo de caldo de carne, tudo isso batido no liquidificador. Um cheiro delicioso subiu pela cozinha para dar certeza que a coisa tava ficando boa. Misturamos o macarrão e depois o molho madeira, desligamos o fogo e o Gui bateu os ovos (UI ²) e adicionamos na misturinha, fechamos rapidamente a panela e deixamos descansar por dois minutos.
   Uma dica boa é que cozinhar com uma pessoa a mais diminui muito o tempo de preparo de um prato, por isso se você tiver com muita fome e não quiser demorar na cozinha, liga pra uma amiga, amigo, vizinha ou chama o pessoal da casa e bora todos pra cozinha! É um ÓTIMO programa para começar bem o final de semana (que no caso agora está terminando!).

O melhor amigo do preguiçoso é o risoto

     Cá entre nós, eu não gosto de risoto. Não digo que seja algo que eu não coma, mas a ideia de comer arroz branco com algo acompanhando me é mais apetitosa do que imaginar a gororoba toda montada misturada e fazendo uma pasta gosmenta e de sabor difuso.
     Mesmo visto isso tudo, hoje resolvi fazer risoto pela sua praticidade e principalmente pelo fato de que não queria passar mais de meia hora na cozinha. Minha mãe ia trabalhar e avisou que não ia almoçar em casa, então queria me virar com algo que ficasse diferente, e pensei logo em molho de madeira pronto aquecido com vinho e cebolas, carne e arroz, misturados e temperadinhos, quentinhos, com batata sauté.
     Mas não foi bem isso que aconteceu...
     Na verdade hoje eu tinha acordado bem pra baixo por causa de uns papos meio estranhos com meu namorado, e como falei lá em cima, não estava lá em condições criativas (já estou bem melhor, obrigado!), mas o plano do risoto já começou a dar errado quando percebi que não tinha uma carne que fosse apetitosa para acompanhar o molho, e não tinha tirado nada pra descongelar.
     Maaas aí lembrei daqueles camarões que falei no primeiro post do blog, os tirei do congelador e pus um pouco de água para despregarem um do outro, e comecei a descascar eles congelados mesmo... e deu trabalho, quem tiver um dinheirinho à mais, compre os congelados, a casca do camarão é cortante!
   Eu não fazia ideia se ficava bom o molho madeira ao vinho com camarão, mas corri o risco. Usei um molho pronto da linha da Maratá, que é uma empresa aqui do Estado, o molho podia ser mais concentrado, mas o cheiro não me decepcionou, estava muito marcante, só achei realmente ele meio aguado, pouco consistente. Eu esperei ele borbulhar e quando fui buscar o vinho percebi que o mesmo havia sido esvaziado pela minha querida mãe ontem a noite.
    Valeu mãe.
    Enquanto o arroz estava no fogo, descasquei batatas (é algo que eu faço bem), e as pus pra ferver por pouco tempo, depois as pus na manteiga quente com alho e manjericão, cuidadosamente para elas não desmancharem. Ficaram ótimas!
   Dourei os camarões na manteiga com cebola e alho, depois refolguei o arroz nessa mesma panela junto com o camarão e a manteiga e por fim joguei o molho e misturei com uma colher e meia de farinha de trigo para dar o grude.
   O risoto ficou com uma cor muito bonita e eu me senti feliz que camarão e molho madeira não ficam tããão estranho juntos. Foi um almoço agradável regado a Coca-Cola (que estou levando em consideração a ideia de parar de beber essa toxina do diabo.)
  E é isso, até a próxima!

 

Tem coisa mais desagradável culinariamente que ver um risoto?

Apresentação e a cozinha do desespero

Eu cozinho inspirado na minha mãe. Minha mãe tem uma coisa bem natural, ela é uma "independent woman" criada no interior, não é do tipo mulher que cozinha, que busca receitas ou que está por aí vendo almoços diferentes para fazer em casa. Ela é bem prática, do tipo jogar um monte de coisa numa panela de pressão e torcer para que ela não exploda com tanto tempero e carne dentro. O que eu mais gosto na comida da minha mãe é justamente o prático, a junção dos temperos que ela aprendeu com minha avó no interior, uma junção de tomates com hortelã, misturado com vinagre, sal, pimenta do reino, pimenta de cheiro, amontoado de carnes (que ela faz questão de NÃO amolecer antes... vamos deixar a panela de pressão fazer o milagre sozinha) e outros itens que eu sinceramente não lembro. (Eu podia tirar uma foto mas vamos voltar ao foco que sou eu.) Eu fui jogado na cozinha. Achava legal a ideia de cozinhar, eu e uma amiga costumávamos propor umas tardes "temáticas" para fazer umas receitas de determinada localidade (Cozinha Mexicana era uma ótima desculpa para encher a cara com José Cuervo), porém era algo muito prático, já que duas pessoas e uma receita do TudoGostoso.com.br não criava nenhum tipo de criatividade de fato (exceto é claro quando precisavamos nos virar para trocar o peixe caro para um congelado de supermercado na nossa receita de ceviche para uma "tarde peruana"). Isso mudou praticamente quando meu pai trabalhava o dia todo (ele tentava fazer algo na cozinha, mas eu e minha irmã mais velha virávamos a cara para a comida sem sal dele), e a tal dita irmã também (ela cozinhava razoavelmente legal, tá, vamos voltar para o foco?). Depois disso tentei imitar o que minha mãe e irmã fazia. Hora ficava bem legal, outras horas a comida tinha um gosto tão afrodisiaco que me fazia perceber que por vinagre em cima do frango grelhado não era boa ideia. Hoje é 9 de Abril, estou tendo um (pausa estratégica para levar uma bronca da minha mãe, logo a frente voltaremos a falar sobre), dia um tanto quente e estressante. Estou estagiando e os trabalhos eu faço na minha própria casa, e não estou me concentrando, um dos meus trabalhos academicos sumiu do meu PC e hoje arrumei a casa. Não estou feliz. 12 e 30 fui para a cozinha, e uma grande nuvem culinaria surgiu. Lembrei que minha mãe sempre mantem uma porção de camarões no congelador, ela me propos usar com um molho de champions, manjericão e tomate. - Pausa para voltar a falar da minha mãe: Ela abriu o molho e se surpreendeu ao ver que o molho não era branco (o molho era de tomate com champions, mas ela ignorou o fato que apesar dos cogumelos serem brancos, o tomate permanece vermelho). Sempre que eu vou para a cozinha, ponho agua para ferver antes mesmo de decidir o que vou cozinhar, afinal mesmo que não seja utilizada, sempre tem um cházinho no fim do almoço para se tomar. Enquanto fervia o macarrão, (vocês ainda vão ver muito macarrão por aqui), descasquei o camarão com minha mãe (e ela enquanto descascava, comia uns - detalhe que eles estavam congelados.). Aqueci o molho e bati uma cebola no liquidificador, pois eu odeio fatiar cebola, joguei a cebola junto com o camarão no molho com uma pitada de pimenta calabresa daquelas que vem num pacotinho e manjericão fresco. Além do macarrão, fiz o meu amor frito: bacon. Peguei uma frigideira e pus o bacon fatiado, e como ele estava grudando (preguiça de procurar uma antiaderente), joguei manteiga. NÃO FAÇAM ISSO, bacon já é gorduroso naturalmente. Ficou oleoso, gorduroso, ficou a minha cara meio dia no centro da cidade. Quando o bacon já estava mais ou menos frito, joguei um whisky da minha mãe para dourar, e ficou ótimo, a textura ficou bem crocante, mas um acidente aconteceu: queimei o macarrão enquanto ocorria o processo de fritura do bacon. O macarrão ficou ótimo, apesar de queimado, o camarão com uma textura e sabor muito marcante, porem com uma denuncia: O MOLHO NÃO TINHA COGUMELOS, achei ofensivo!