Cá entre nós, eu não gosto de risoto. Não digo que seja algo que eu não coma, mas a ideia de comer arroz branco com algo acompanhando me é mais apetitosa do que imaginar a gororoba toda montada misturada e fazendo uma pasta gosmenta e de sabor difuso.
Mesmo visto isso tudo, hoje resolvi fazer risoto pela sua praticidade e principalmente pelo fato de que não queria passar mais de meia hora na cozinha. Minha mãe ia trabalhar e avisou que não ia almoçar em casa, então queria me virar com algo que ficasse diferente, e pensei logo em molho de madeira pronto aquecido com vinho e cebolas, carne e arroz, misturados e temperadinhos, quentinhos, com batata sauté.
Mas não foi bem isso que aconteceu...
Na verdade hoje eu tinha acordado bem pra baixo por causa de uns papos meio estranhos com meu namorado, e como falei lá em cima, não estava lá em condições criativas (já estou bem melhor, obrigado!), mas o plano do risoto já começou a dar errado quando percebi que não tinha uma carne que fosse apetitosa para acompanhar o molho, e não tinha tirado nada pra descongelar.
Maaas aí lembrei daqueles camarões que falei no primeiro post do blog, os tirei do congelador e pus um pouco de água para despregarem um do outro, e comecei a descascar eles congelados mesmo... e deu trabalho, quem tiver um dinheirinho à mais, compre os congelados, a casca do camarão é cortante!
Eu não fazia ideia se ficava bom o molho madeira ao vinho com camarão, mas corri o risco. Usei um molho pronto da linha da Maratá, que é uma empresa aqui do Estado, o molho podia ser mais concentrado, mas o cheiro não me decepcionou, estava muito marcante, só achei realmente ele meio aguado, pouco consistente. Eu esperei ele borbulhar e quando fui buscar o vinho percebi que o mesmo havia sido esvaziado pela minha querida mãe ontem a noite.
Valeu mãe.
Enquanto o arroz estava no fogo, descasquei batatas (é algo que eu faço bem), e as pus pra ferver por pouco tempo, depois as pus na manteiga quente com alho e manjericão, cuidadosamente para elas não desmancharem. Ficaram ótimas!
Dourei os camarões na manteiga com cebola e alho, depois refolguei o arroz nessa mesma panela junto com o camarão e a manteiga e por fim joguei o molho e misturei com uma colher e meia de farinha de trigo para dar o grude.
O risoto ficou com uma cor muito bonita e eu me senti feliz que camarão e molho madeira não ficam tããão estranho juntos. Foi um almoço agradável regado a Coca-Cola (que estou levando em consideração a ideia de parar de beber essa toxina do diabo.)
E é isso, até a próxima!

Tem coisa mais desagradável culinariamente que ver um risoto?
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